A experiência de Betão no Seminário da Base Avaiana

Postado por: André Palma Ribeiro

Jogador de futebol desde 11 anos, Ebert Willian Amâncio (Betão) deixou as chuteiras no vestiário e proferiu palestra no auditório da Ressacada na manhã desta sexta-feira (03). O evento faz parte da programação do terceiro dia de atividades do Seminário Interno da Base Avaiana.
Com nível superior incompleto, buscou qualificação e concluindo o curso de Empreendedorismo do Sebrae. Recentemente também concluiu o curso de Gestão Técnica do Futebol, pela Faculdade do Futebol.

Durante a palestra, em vez de torcedores nas arquibancadas, o zagueiro Betão teve na plateia os membros das comissões técnicas das categorias de base do Avaí. Atentos, todos acompanharam a palestra que abordou o tema “O que o atleta espera de sua Comissão Técnica”.
“O que jogador quer de uma comissão técnica é olho no olho. Ele quer sinceridade! Isso não ganha títulos, mas facilita muito o trabalho dos atletas e da própria comissão técnica”, definiu Betão.

Atleta bem sucedido nos gramados do Brasil e pelo mundo, iniciou a carreira de jogador aos 11 anos, quando ingressou nas categorias de base do Corinthians-SP. De lá para cá, passou por grandes clubes e teve treinadores com vários perfis.
“O perfil de um treinador ajuda muito o trabalho do grupo. Atuei na França, Ucrânia e no Brasil. Só no Corinthians foram 15 treinadores. Cada treinador tem o seu perfil. Dentre os que trabalhei, tenho como referência o Tite e o Parreira. Eles são, além de treinadores, humanos” concluiu Betão.

Quando questionado sobre a necessidade de haver ou não um distanciamento (hierarquia) entre a comissão e os atletas, o zagueiro do Avaí foi claro em sua opinião.
“Acho que não! O jogador quer olho no olho. O jogador gosta de se sentir importante. De ter essa sinceridade do treinador. Quando isso acontece, o grupo abraça a comissão técnica para retribuir a confiança”, disse.

Betão também destacou que um técnico de futebol tem que ser acima de tudo um gestor de pessoas. “Trabalhar com um grupo requer muita habilidade. Tem que ser gestor de pessoas. O Tite é um gestor de pessoas sensacional. Aqui no Avaí temos o exemplo do Claudinei que sabe conduzir muito bem. Ele é inteligente, contorna as situações, resolve e ganha o grupo”.

Quando o tema foi sobre as preleções que antecedem um jogo, Betão lembrou de seu início e do seu Pai.
“Meu pai tinha o sonho de ser jogador. Não foi. Ele se realizou em mim. Quando iniciei, sempre quando tinha um jogo, meu pai olhava os adversários e me passava as informações. Então, até hoje eu tenho duas preleções (risos), que é a do treinador e a do meu pai”.

Para Betão um treinador tem que ser detalhista nas preleções. “É importante passar o máximo de informações e de detalhes sobre o adversário. Os vídeos tão bem são interessantes, assim como muita fala, discurso longo, é ruim”.

Ao final da palestra, Joceli dos Santos, diretor de Futebol do Avaí, fez a entrega do Certificado de participação no Seminário, e Dona Lourdes da Silva, diretora administrativa e financeira a entrega de uma camisa oficial do Avaí. Em seguida, foi realizado o registo fotográfico da entrega.

FOTO: Alceu Atherino / AVAÍ F.C.

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