O goleiro Douglas, 28 anos, principal destaque do Avaí nos dois últimos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A, quando a equipe não levou gol e conquistou quatro pontos, está muito motivado com a atual fase, com a consistência de defesa e vê um futuro bastante promissor para a equipe, que considera em evolução. Vitória de 2 x 0 sobre o Botafogo, no Rio e empate sem gols diante da Ponte Preta, em casa. Agora, o desafio é o Grêmio, na Arena em Porto Alegre, próximo domingo (9), às 19 horas.
Na coletiva de ontem, ao falar sobre os dois jogos, disse que mesmo tendo passado um longo tempo sem atuar, esteve sempre tranquilo para aguardar a oportunidade, que finalmente apareceu. A experiência acumulada ao longo da carreira, depois de ter atuado por vários clubes, ajudou bastante. Douglas Alan Schuck Friedrich, natural de Candelária (RS), 1,94m e 88kg, já passou por Maringá, Sanat Nalf, do Irã, Capivariano, Ituano, Caxias, Bragantino, Corinthians, Grêmio e chegou ao Avaí no início do ano.
O jogador destacou os períodos em que passou no banco, momentos em que esteve lesionado e os períodos em que jogou também. “Agora eu entendo aquilo que ouvia lá nas categorias de base, de que goleiro precisa ter experiência é importante. E isso tem me ajudado bastante neste momento”.
Sobre o jogo de domingo, diante do Grêmio, Douglas disse que o Avaí já enfrentou muitos desafios e que a equipe entra em seus jogos sempre como zebra, para quem avalia de fora. “Para o grupo de jogadores é diferente. Temos a consciência do trabalho realizado, dos bons jogos feitos. O Grêmio tem um grande time, mas vão olhar para nós e ver que a gente não perdeu os últimos dois jogos, que tem uma defesa sólida”.
Douglas defendeu o Grêmio ano passado, emprestado pelo Corinthians. Sabe as características de alguns jogadores adversários que poderão jogar no domingo. “Eles tem um grupo forte, acostumado com grandes competições. Será um adversário difícil e que precisamos ter cuidado, mas mostrar o nosso potencial para surpreender. Fizemos assim contra o Botafogo e podemos repetir”.
Confira a entrevista de Douglas:
