O técnico Geninho avalia este confronto diante do Oeste, neste sábado (20), às 16h30min, na Ressacada, como fundamental às pretensões azurras para buscar o acesso, mas lembra também que por ser um jogo muito perigoso, diante de uma adversário que o Avaí ainda não venceu, que alguns cuidados precisam ser tomados. Principalmente para controlar a ansiedade do grupo de atletas. O comandante alerta ainda que é preciso a torcida ter calma, muita paciência para apoiar o time do começo ao fim, evitando colocar mais pressão, pois se assim fizer, estará ajudando apenas o adversário.
Nesta sexta-feira pela manhã, o técnico comandou o último trabalho para este jogo e já tem a equipe definida. Será a mesma formação que derrotou o Guarani no último sábado, em Campinas, apenas com a entrada de Marquinhos no lugar de Matheus Barbosa, suspenso com o terceiro cartão amarelo. “Será um um jogo perigoso, eles vêm de quatro empates sem gols e uma vitória fora de casa contra o Brasil. No primeiro confronto nosso com eles, dominamos do início ao fim e não aproveitamos em gol. Espero que neste sábado seja diferente”, disse Geninho.
O técnico azurra disse que nesta reta final, todos brigam por alguma coisa na competição. Por isso, o Avaí precisa ir para cima, tem que ganhar. Mas tem que ter cuidado, pois todo o seu objetivo está em cima da vitória diante de um adversário que a gente conhece bem, com três atacantes rápidos, bom toque de bola no meio, laterais que apoiam bem. “O Avaí precisa ir para cima, buscar o resultado. Não temos outra saída, o Oeste não é um time bobo. Como também não temos enfrentado times bobos. Foi assim contra o Sampaio Corrêa, onde tivemos muitas dificuldades. E esperamos ter mais ainda nesta partida”.
Além de manter a equipe no G-4 (o Avaí hoje ocupa a terceira colocação), Geninho disse que uma das preocupações é com a lesão dos atletas. Explicou que nesta reta final os jogadores estão bem desgastados. “Não dá para brincar. Nos reunimos sempre a cada jogo para as avaliações, com preparação física, fisiologista, fisioterapeuta e os médicos. A equipe precisa em algum momento ser poupada. Foi assim esta semana, quando evitamos chutes a gols e passes longos. Trabalhamos de forma diferente. Sempre tem um ou outro atleta que é poupado, fica na academia em recuperação”, explicou.
Geninho fez questão de ressaltar que, mesmo faltando sete partidas, a caminhada ainda será muito longa. “Temos o cuidado de blindar o grupo e isso estamos conseguindo. Não podemos é controlar o pessoal de fora. O torcedor precisa ter muita calma, entender a dificuldade do jogo, ter paciência, saber como a equipe está se portando diante da dificuldade. Se a torcida vier aqui e começar a colocar pressão, vaiar o atleta, só vai ajudar o adversário e ainda será ruim para todos nós”, completou.
Confira a entrevista do técnico: