Para aliar o uso da tecnologia, com o futebol, o Avaí iniciou no último sábado (1º) a coleta de material genético das categorias de base até a equipe profissional. Em parceria com a UFSC, universidade, Positivo-PR e Univali-SC, o Dr. Fabiano de Macedo Salgueirosa e o Ms. Patrick Rodrigues, juntamente com o preparador físico do clube, Jaelson Ortiz, irão analisar os resultados das amostras para traçar o perfil genético dos atletas.
Ortiz explicou a primeira etapa do processo: “Serão para identificar o perfil genético dos nossos atletas, desde a categoria do sub-11 até o profissional. Associar esses dados de genética e identificar os atletas de resistência, de potência ou de velocidade com as avaliações físicas feitas durante muito tempo no clube”, explicou.
O Dr. Fabiano Salgueirosa disse o que estará sendo analisado: “Coletamos o material genético, que é a saliva para posteriormente fazer a extração do DNA. Com este material em mãos poderemos fazer a análise de vários genes que estão ligados a performance esportiva, na nossa parceria estamos analisando o gene ACTN3, que tem se mostrado ter relação com performance, velocidade, força e também recuperação dos atletas”, disse o doutor em educação física pela UFPR.
As amostras foram encaminhadas para um laboratório para análises. Ao finalizar a comissão técnica terá o relatório dos atletas do atual elenco com os resultados da disposição genética voltada para resistência, potência, velocidade e recuperação. Assim os trabalhos físicos podem ser direcionados individualmente para cada jogador. As coletas foram feitas desde as categorias sub-11 do Avaí até o elenco profissional.
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