O médico Luís Fernando Funchal, chefe da equipe médica do Avaí, fala nesta entrevista sobre o Protocolo de retomada das atividades do futebol brasileiro e catarinense. Aborda as medidas que foram tomadas e os procedimentos que serão adotados a partir de agora com a flexibilização. E justifica as medidas que serão tomadas para adequar o esporte coletivo à segurança para a saúde de todos.
Segundo o médico, o Brasil é muito grande para ter medidas iguais. São realidades diferentes, diz Funchal. “Para um país com dimensões continentais, são necessárias ações diferentes de acordo com a realidade de cada região, clima e comportamento das pessoas”, disse.
O dirigente médico azurra destaca que o futebol faz parte de uma engrenagem social. São modelos de economia também. “Tenho certeza de que as entidades governamentais se preocupam com isso, pois é também um meio econômico, com muitas pessoas envolvidas”.
No futebol, não são apenas os onze atletas em campo, mas as pessoas que orbitam em torno do futebol, aquelas que preparam o gramado, que cuidam da segurança, da estrutura para o torcedor, que fazem a cobertura dos jogos, destaca Funchal.
“É a estrutura agregada e todos acabam sofrendo com uma paralisação como esta, sofrendo com isso. Lógico, para tudo isso ser retomado, vai demandar um bom tempo e organização, finalizou.
No Avaí, segundo Funchal, “estamos todos imbuídos em achar uma alternativa boa. Construir o documento dentro do nosso conhecimento técnico e traçar, juntamente com as organizações governamentais, estratégias para serem aplicadas, visando fundamentalmente a questão da segurança”, completou.
Confira a entrevista do médico Luís Fernando Funchal: