O Avaí Futebol Clube e seus poderes constituídos lamentam com pesar a morte do jornalista Rafael Henzel, um dos quatro brasileiros sobreviventes da tragédia da Chapecoense em 2016, ocorrida na noite desta terça-feira (26), em Chapecó. Aos 45 anos, Rafael sobreu um infarto enquanto jogava futebol e não resistiu depois dos atendimentos no Hospital Regional do Oeste.
O jornalismo estadual perde, com a morte de Rafael Henzel, um dos seus principais valores. Rafael demonstrou ao longo de sua carreira, ser um profissional de gabarito e um ser humano que sempre espalhou a benquerença. Tornou-se um símbolo da reconstrução da Chapecoense após o Chapecoente.
Trabalhava na rádio Oeste Capital, de Chapecó, onde narrava futebol. Ele tinha voltado à plenitude de sua atividade quase um ano após ter sobrevivido ao acidente. Na Ressacada, o jornalista esteve cobrindo o jogo pelo estadual entre Avaí 1 x 0 Chapecoense, encerramento do primeiro turno do Catarinense.
Presidente Francisco José Battistotti transmitiu pesar para familiares e colegas de Rafael em Chapecó e lamentou sua morte. “Um bom homem, jornalista de qualidade. Enfrentou com galhardia estes anos após o acidente, com participação importante na reconstrução. Estamos enlutados”, disse.
Rafael Henzel tornou-se um símbolo ao falar em nome dos sobreviventes. Um ano após o acidente, lançou o livro “Viva Como se Estivesse de Partida”, obra em que fala sobre o acidente e passa uma mensagem sobre a importância da vida e como ele é boa de ser vivida. Rafael deixa esposa e filho. Nesta quarta-feira deverá ocorrer o seu sepultamento, ainda sem confirmação de horário.