
O ídolo e capitão Marquinhos encerrou na tarde deste domingo, no clássico, uma página brilhante em sua carreira como atleta profissional, ao se despedir dos gramados ao fim do primeiro tempo. Um momento de grande emoção para todos, com o estádio aplaudindo de pé o maior artilheiro da Ressacada com 61 gols. Um momento mágico para quem tanto fez pelo clube do seu coração, fechando exatos 400 jogos. A partir desta segunda-feira, Marquinhos pisa na Ressacada como dirigente.
Foi uma bonita festa, bem programada. O script estava bem produzido. Marquinhos esperou o apito final do árbirtro para se dirigir ao centro do gramado, onde o ator principal de muitas jornadas foi aplaudido. Em seguida, dirigiu-se ao lado onde estava toda a diretoria azurra, membros do conselho deliberativo, conselho fiscal e grande amigos.
Das mãos do presidente Francisco Battistotti, que o levou ao centro do gramado para que a torcida o revenciasse, recebe uma camisa eternizada num quadro de acrílico, a mesma camisa dez que ele vestiu durante quase 20 anos de carreira. Em seguida, das mãos do vice-presidente Amaro Lúcio da Silva, recebeu uma placa de reconhecimento e agradecimento. Todos os dizeres da placa, terminavam em uma única palavra: Gratidão.
A homenagem também teve a entrega de uma camisa com o número 400, pelos empresários Waltinho e Ronaldo Koerich, dois grande incentivadores e amigos, parceiros do clube. Marquinhos em seguida foi novamente aplaudido,deu entrevistas e esperou o zagueiro Betão retornar ao gramado para entregar-lhe a faixa de capitão. Assistiu todo o segundo tempo sentado no banco de reservas ao lado de Geninho, Evando e os demais integrantes da comissão técnica. Já se acostumando com a nova função.
“Não posso esconder a emoção por viver um momento tão sublime como este. O reconhecimento de todos da Nação Avaiana, dos diretores, conselheiros, da minha família que aqui está. Estou muito feliz e com o sentimento do dever cumprido. Não cheguei aqui sozinho, foi com a ajuda de todos vocês. Meu muito obrigado”, completou Marquinhos, o M10, que agora está eternizado na história de 95 anos do Avaí Futebol Clube.
A última entrevista:



