O técnico Rodrigo Santana disse que o Avaí precisa ser cirúrgico neste confronto de quartas de final diante da Chapecoense, nesta quarta-feira (8), na Arena Condá, às 20h30min. Segundo Rodrigo, a preparação foi muito boa, apesar das dificuldades em treinar fora das instalações do clube, mas os atletas estão focados neste confronto, fundamental às aspirações da equipe na competição.
Já com a delegação em Chapecó, em sua fala habitual antes das partidas, o comandante azurra passou uma mensagem de otimismo aos torcedores azurras, mas destacou o respeito ao adversário. O Avaí fez a melhor campanha na primeira fase e precisa confirmar a sua boa evolução na sequência da competição, mesmo que tenham passados mais de 100 dias desde o jogo diante do Concórdia, em março.
“Estamos prontos, fizemos uma preparação voltada para o dia 8, no retorno do Estadual, um jogo importante, um clássico que decidiu o campeonato ano passado. Mas nosso grupo está muito focado e concentrado, pois o primeiro jogo fora exige atenção. Esperamos fazer um grande jogo para decidir em casa”, disse.
Sobre as dificuldades na preparação da equipe, o técnico destacou a rotina alterada. “Antes da Pandemia a gente tinha a rotina de chegar no estádio, conversar, passar vídeo, chamar um ou outro atleta individualmente. O próprio atleta gostava de passar na academia, fazer exercícios específicos. Tudo isso foi alterado, passamos a treinar online e depois em gramados que não vamos jogar em Palhoça. Diferentes do que vamos enfrentar nas partidas decisivas. Alguns atletas sentiram esta nova logística”.
Rodrigo Santana acrescentou que o Avaí será a única equipe que treinou fora de suas instalações por conta das proibições impostas pela Prefeitura de Florianópolis. “Mas esperamos suprir esta dificuldade e esquecer tudo que passamos nesta fase de preparação. Todo início é difícil pela falta de ritmo de jogo. Esperamos adaptar o mais rápido possível. A mentalidade é de ter uma boa performance nestes 180 minutos”.
Sobre o confronto com a Chapecoense, Rodrigo disse que todas as informações necessárias foram passadas aos atletas para que não sejam tomados de surpresa. O importante, disse, é manter a concentração. “Em jogo de mata mata, quem erra menos é o que vence e nem sempre quem joga mais. Mas a confiança nossa é grande e o respeito ao adversário será fundamental”.
Sobre a ausência de público nos jogos, Rodrigo avaliou que é ruim para o futebol, para o próprio torcedor que está ansioso por ver a bola rolar. Mas é importante para manter o distanciamento e as medidas protetivas para evitar o contágio. “Fundamental as pessoas se protegerem. Como estamos fazendo aqui no ambiente do futebol, todos bem protegidos. Sem o público no estádio é melhor para quem joga fora, pois a pressão diminui, o clima não fica tão hostil, tem mais tranquilidade para quem é visitante”, completou.