O técnico Claudinei Oliveira, 47 anos, perto de completar sete meses dirigindo o Avaí, período em que conquistou o acesso à Série A e agora, o primeiro turno do Catarinense, com uma rodada de antecipação, falou nesta terça-feira (28) sobre o novo desafio diante do Luverdense, pela segunda rodada da Copa do Brasil, quarta-feira (01/03), 19h30min, na Ressacada. E anunciou força máxima para este confronto único, onde só a vitória interessa, uma vez que em caso de empate a disputa vai para os pênaltis.
Sobre a partida, Claudinei avalia como um jogo difícil, pois o adversário, mesmo tendo trocado de treinador, tem uma base já formada, um jeito de jogar. “A disputa da Copa do Brasil neste formato para as primeiras rodadas, não permite erros. Vamos colocar nossa força máxima, sem poupar ninguém, pois com a conquista da vaga à final do Catarinense, se tiver que poupar, será no jogo do fim de semana”, disse o técnico.
Na entrevista desta terça, Claudinei destacou a importância das variações de jogadas da equipe e a consistência defensiva. Foram apenas dois gols sofridos no turno do estadual até o momento, mas também coloca a equipe numa boa posição em termos ofensivos. “Não adianta jogar só se defendendo. Temos que ter variação de jogadas e outros jogadores, que não os atacantes, também fazendo gol como Alemão no último jogo”.
Outro aspecto destacado pelo técnico é a presença do capitão Marquinhos, quando indagado sobre sua importância para equipe. “Nosso trabalho com Marquinhos em campo muda um pouco a característica, ele cadencia mais o jogo, pensa a forma de jogar e sabe alternar momentos ao longo da partida. E um detalhe, tem a invencibilidade, pois desde que cheguei aqui não perdi com Marquinhos em campo. Sua liderança e a bola parada são fundamentais para o grupo. Tem tudo para fazer um grande jogo”.
O treinador também falou sobre a disputa da Copa do Brasil em jogo único. “Pode ser bonito para a torcida ou para alguns jornalistas. Mas para quem está na disputa, não é fácil não.
Tem que ter um padrão único”. O técnico se referia a gramado e condições de jogo, que precisam ser igual para as duas equipes. “Não é o nosso caso aqui, pois temos um gramado excelente e todas as condições para apresentar um grande futebol. Por isso, é preciso paciência, não querer resolver o jogo em um ou dois minutos. Tem 90 minutos para isso. Entender o jogo, o adversário e posicionar bem, mostrar que quer a vitória, sem surpresas”, finalizou.