A homenagem no jogo desta quarta-feira (19), diante do Atlético de Ibirama, será para a cidade de Dona Emma. O município, que fica na região do Alto Vale do Itajaí, estará estampado na camisa dos goleiros avaianos.
A história de Dona Emma
Em 1919, iniciou-se a colonização da região onde hoje se localiza o município de Dona Emma, quando uma equipe de medição de terras, da Sociedade Colonizadora Hanseática alcançou um dos afluentes da margem direita do Rio Krauel, ainda sem denominação. Os componentes da equipe prestaram, então, uma homenagem à esposa do Diretor da Sociedade Colonizadora Hanseática, José Deeke, denominando-o de “RIO DONA EMMA”, nome este que foi estendido a toda região banhada por este rio e seus afluentes.
Neste mesmo ano foram adquiridos os primeiros lotes de terras, pelas famílias Albert Koglin, Andreas Schwarz, Alfons Ax, Richard Lindner e outros, dando início a vinda de um grande número de imigrantes alemães ou filhos de alemães imigrantes das antigas colônias de Blumenau, Indaial e Timbó, imigrantes teuto-russos e imigrantes italianos.
Formaram-se pequenos núcleos em torno do comércio, escola e igreja da época, dando origem a um pequeno povoado no lugar onde se localiza a atual cidade de Dona Emma, que teve como sua primeira denominação oficial o nome de “Vila Konder”.
Em 26 de Janeiro de 1934, pelo Decreto Estadual nº 470, o povoado de Dona Emma foi elevado à categoria de Distrito com o nome de “Gustavo Richard”, em homenagem ao Ex-Governador de Santa Catarina. Contudo, prevaleceu entre o povo a denominação original de “Dona Emma”, quando em 17 de Maio de 1962, através da Lei Estadual nº 826, foi criado o Município, passando a denominar-se pela vontade popular, com o nome de “DONA EMMA”.
O Município de Dona Emma, foi instalado em 15 de junho de 1962, através do Decreto SJ 07-06-62/1586, sendo nomeado Prefeito provisório o senhor Erich Kuehl.
Adotando-se o nome de Dona Emma, homenageou-se uma pessoa altamente benemérita. Emma Maria, nasceu em Blumenau a 7 de julho de 1885. Era filha de Carlos Rischbieter e Hedwiges Clasen.
A 29 de agosto de 1904, quando tinha 19 anos, casou-se com o agrimensor José Deeke, funcionário da “Sociedade Colonizadora Hanseática”com sede em Hamônia (atual cidade de Ibirama), onde o Jovem casal estabeleceu residência.
Junto ao esposo e aos cinco filhos, dona Emma exerceu verdadeiro apostolado no lar e na sociedade esmerando-se em transmitir as virtudes e valores que trouxera da casa paterna. Participava com dedicação das atividades benemerentes em favor de hospitais, escolas, igrejas, associações culturais e esportivas.
Emma Maria Rischbieter Deeke, viúva desde 1931, faleceu em Blumenau aos 10 de abril de 1950.