O atacante Júnior Dutra foi apresentado na tarde desta quarta-feira (31), no auditório do Estádio da Ressacada pelo executivo de futebol do Avaí, Marco Aurélio Cunha, em sua segunda passagem pelo clube. A primeira foi na temporada de 2017 quando fez 16 gols em 52 jogos. O atleta chega de temporada no Japão, onde também teve duas passagens e trouxe como presente o apelido carinhoso de Samarui Brasileiro.
Dutra já tinha sido anunciado nas redes sociais do clube e está treinando há 10 dias na Ressacada. O nome já foi publicado no BID e está à disposição do técnico Claudinei Oliveira, com quem já trabalhou um 2017. Sérgio Dutra Junior, nascido em 25 abril, natural de Santos, 32 anos, 1,84m. Seu último clube no Japão foi o Shimizu S-Pulse.
“Considero a Ressacada minha casa. Feliz com a minha primeira passagem. Sentimento muito bom tá pisando neste gramado. A minha vontade e de meus empresários, minha família que cuida dos negócios, era essa. Quando decidi voltar ao Brasil, queria voltar ao Avaí. Já tinha tido contato com Marquinhos antes e não foi possível. Mas na primeira chance, se desse, eu querida voltar ao Avaí. Agora estamos todos felizes”, disse.
Júnior Dutra disse que encontrou um clube bem mais estruturado, com outra dinâmica. “Mas feliz por encontrar pessoas que estiveram comigo na primeira passagem. Um desafio enorme na minha carreira, buscar o título que escapou na primeira passagem e brigar pelo objetivo de fazer a equipe voltar à Série A”, destacou.
Dutra falou sobre sua passagem pelo Japão. “Quando eu tinha 20 anos, fiquei três anos por lá. A brincadeira do Samurai foi da primeira vez, quando a torcida me escolheu para imitar o Samurai. Comecei a fazer os gols e a brincadeira do Samurai. No começo era até meio errado, mas foram me ensinando a fazer a espadada Quando voltei na segunda vez, as pessoas ainda brincavam sobre isso. Samurai Brasileiro, Samurai Brasileiro e eu continuei fazendo. Além das passagens boas, tenho o carinho do povo, ganhei o apelido, pois o Samurai é muito forte, um guerreiro de muito respeito, força e disciplina, para mim foi um presente”.
Tópicos da entrevista:
- “O presidente é o mesmo, fez um esforço para me trazer. Eu tinha muita vontade de voltar a jogar aqui. Pelos bons momentos, as boas lembranças. Aquele gostinho de não ter sido campeão, disse que queria voltar ainda no Catarinense para brigar por este objetivo;
- Estou motivado com esta nova oportunidade, um desafio. Me preparei, sempre cuidei da parte física, oportunidade muito boa. Assisti aos jogos do Avaí. Vejo que o time está criando. Tens bons jogadores. Vai encaixar de novo. Falei com o Claudinei, ainda estou sem ritmo, mas me coloquei à disposição para jogar.
- Motivação é 100%. Estou desde dezembro sem disputar jogos. Estou me preparando em casa e agora este período no clube. Trabalhar com o Claudinei novamente é legal, a gente já tem um entrosamento e isso facilita para o atleta.
- Sobre as lembranças da primeira passagem, vem na cabeça os jogos na Ressacada, a interação com a torcida, o Estádio todo azul. A minha imagem é daqui da Ressacada.
- Gosto bastante de Florianópolis. Povo acolhedor, respeito. Chamam de Ilha da Magia e não é à toa. Eu e minha família sempre fomos bem recebidos aqui.
- O Claudinei sempre conseguiu tirar o melhor de mim e isso acelera o processo, a adaptação. Vejo-o como um ótimo treinador. Independentemente de onde for jogar, vai fazer eu render.
- Encontrei um Avaí mais estruturado. O que as pessoas não conseguem ver, aqui é muito bom, ótima academia, todos os departamento. O clube tem uma família aqui. Ansiedade de querer estar atuando. Parece que o tempo parou e eu estou voltando”.
Confira a entrevista de apresentação: