É com pesar que os Poderes Constituídos do Avaí Futebol Clube lamentam a morte do ex-técnico do clube Emílson Peçanha, ocorrida nesta quinta-feira (24), na cidade do Rio de Janeiro.
Centro-médio de relativo sucesso, Emílson Peçanha vestiu a camisa do Fluminense por toda a década de 1950. Entre o seu grupo de amigos íntimos, nomes como Telê Santana, Orlando Pingo de Ouro, Ademir Menezes, Castilho, Bigode e Píndaro. Na década de 1960, após pendurar as chuteiras, investiu na carreira de treinador. Dirigiu o tradicional São Cristóvão, até ser contratado pelo Fluminense como preparador físico, em 1970.
Sua primeira passagem como treinador do Avaí foi em 1977, em substituição a Joel Castro Flores. Sua estreia foi num Clássico vencido pelo Figueirense por 1 a 0, no Scarpelli, gol do ex-centroavante avaiano Juti.
Em 1978 deixou o Leão da Ilha para assumir o Juventude (RS). Retornou em 1984, comandando o time até agosto, quando foi substituído por Sérgio Moacir Torres.
Naquele ano, intermediou uma negociação com o Fluminense (RJ) para a transferência da jovem promessa avaiana Sérgio Murilo, que faleceria antes de concretizada.
Emílson foi também um dos assistentes técnicos de Telê Santana na Copa do Mundo de 1986, na delegação dirigida por Pedro Lopes e coordenada por Nabi Abi Chedid.
Em 1997 comandou interinamente o Avaí por cinco rodadas no campeonato catarinense, substituindo Raffaele Graniti. Emílson era homem de confiança de Flávio Félix e assumiu o cargo de assessor do presidente, fazendo parte da conquista do Estadual de 1997 e do Brasileiro da Série C de 1998.
Nossos sentimentos aos amigos e familiares!
Fonte: Memória Avaiana